Quando o assunto é premissas, riscos e restrições há bastante confusão entre os conceitos na fase de iniciação ao criar os primeiros documentos dos projetos, principalmente no Termo de Abertura, pois nem sempre é fácil discernir os três elementos em um projeto. As premissas são cruciais para propiciar a execução do projeto. As restrições consolidam os limites para execução do projeto e os riscos nos antecipam os eventos que podem afetar o andamento do projeto.
As premissas são verdades assumidas pelo gerente do projeto na fase de iniciação, sendo afirmações sem provas ou demonstrações. É relevante identificar o maior número possível de premissas e documentá-las, pois estão associadas ao escopo do projeto e devem ser claras e precisas, sendo validadas pela equipe do projeto e o patrocinador. Toda premissa têm um risco associado, pois em algumas situações ou fatores incertos tomamos a decisão de assumir a incerteza como algo verdadeiro, podendo estar errado e impactar o projeto.
Para toda premissa que assumimos, devemos identificar o risco associado e gerenciá-lo dentro do plano de gerenciamento dos riscos.
Riscos são incertezas ou eventos que podem acontecer ao longo do projeto, causando um impacto negativo ou positivo. Para gerenciar os riscos é necessário identificar a probabilidade de ocorrer e o seu impacto no projeto, para que o gerente possa traçar ações para reduzir, transferir, aceitar ou mitigar os impactos.
As restrições são limitações internas ou externas, as quais podem afetar o desempenho de um projeto. As restrições definem um paradigma que o projeto deve respeitar, tanto no escopo do projeto, quanto no escopo do produto do projeto. Como exemplo, podemos citar a legislação, procedimentos operacionais, clausulas contratuais e requisitos obrigatórios.
Em suma, premissas, riscos e restrições são fatores que contribuem para o sucesso ou fracasso de um projeto. Esses fatores devem ser identificados na fase de iniciação e auxiliam na definição do escopo dos projetos.
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